domingo, 1 de julho de 2012

Black Hole

   The weather was cold, the absence of heat was filling up his body, like he was cold-blooded. "How many times I told you you needed to leave?" he said to himself, over and over again.
   His mind was blocked with emptiness, too much to count, just like a black hole full of empty thoughts, leading nowhere. It seemed like he was dead, on the inside, it felt like the old times, it felt like the old him.


   He has always been quiet, kept everything to himself. A "loner speaker", that's what they called him. But, inside, he was a happy person, in spite of being mysterious all the time. But, with time, he started being less quiet, less of a loner. He started to experience the world, and with that came a pleasant surprise. I think it's called love, at least that's what they call it. But, to him, it had a different name... it was called Violet. Yes, like the flower and that deep, dark color.
   Time with her stopped, just like everything. The two of them were very deep in love, it was magnificent, just like an old romantic story, one to keep close to your heart. She had his mind, his heart, his body and soul, he belonged to her like no one ever did. Do you know that feeling of butterflies in the stomach? He felt it everytime they saw, touched, kissed, and gave themselves to each other. He could do everything for her. Everything.
   One day, they went for a walk, a romantic walk to the woods. Very romantic, don't you think? They thought that too...
   The weather was cold, but their bodies were on fire. The touches started to get more physical, less logical. They had nothing but one thing on their minds, they felt animal like, barbarians even. They couldn't think of anything else, that was consuming them. Maybe it was the woods, maybe it was something else. That feeling in the air wasn't normal, and they had never felt that way before...
- "I could eat you alive Violet..." he said, with his heavy breathing, and almost exploding heart beat.
    Even though the air was cold, fog everywhere, they were sweating like it was mid-August.
- "What big hands you have... what big eyes you have..." said Violet to him, looking straight in to his eyes, almost piercing his soul.
- "Oh my love... and you know what I can do with them..."
    But then, after a while, he stopped cold... he heard a noise behind him. He left, and started to look everywhere, and didn't see anything.
- "She's mine..." said a whispering voice, through the woods.
- "Who's there?! Show yourself!" he said, screaming his lungs out. Then he went to Violet, saying that she needed to leave. But she was more interested in asking questions... she was questioning him.
- "How many times do I have to say this? Let's go Violet!" but that was too late, "the voice" showed up and took Violet away from him. Strange thing he didn't notice...
  "How many times I told you you need to leave?" he said again and again, to his inner voice... He was about to loose his mind, he was running out of time. His only thought was "why didn't I know that before? Why didn't I force her to leave? Why?"


 The weather was cold, the absence of heat was filling up his body, like he was cold-blooded, and those woods brought back bad memories, and made him hate himself for what he had become, even more... 
  He could walk those same roads, same shortcuts, same paths, those same woods for hours and hours, with his same empty thoughts. He had become the old him again.
  He'd never forget that day. The day he killed Violet Black.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Unforgiven

You know that feeling when you think you know someone, but in the end you didn't know them at all?
Yes, that feeling is running thru my veins, going in every possible way showing me the foolish person that I am.
That feeling, it's hard to describe, but not impossible. It is like I'm shivering, but I'm not cold. Feeling sick, but not being at all.
Disappointment is what I feel, and I can't get rid of this. The words are few for me to explain, the silence is the best way to express it.
Such long years, so many suppost to be friends. Their way to react to such little things that are big for me is impressive. The label that they put in me is shocking, because I'm not a little girl anymore... I truly understand what they mean with the words that they are letting skip away from their mouths.
You think that I can understand it all, that it is all okay. You think that if I fall, i can get up again. What if I can't? What would you do? Would you let me be on the ground, being pushed one step at the time?
It hurts so much when you think that you're part of something, something that matters, but after all you're not. You're nothing but a naive sweet little girl. You mean nothing to them. You lived in a fantasy... a good fantasy I suppose.
Thank you for being that way. I'll always cherish the times, the laughs, the dialogues that we have shared. It was good feeling at home for all these years. My second family is now long gone...

domingo, 27 de novembro de 2011

The Missing Puzzle Piece

Pensava que nunca mais iria sentir algo, Algo que importasse, algo que me pudesse mudar, algo que transformasse melancolia em constante felicidade. Todos os dias pedia, e pedia... mas a felicidade nunca mais chegava. Estão a ver quando vão para a cama e só adormecem quando as lágrimas vos escorrem pela cara? Era exactamente isso o que me acontecia, constantes lágrimas de sofrimento e de ardor no coração... a vida parecia ter-me pregado uma partida de mau gosto, em não me dar algo que eu sentia que merecia, pois alguém tão jovem não deveria poder sofrer tanto.
   Esse algo foi aparecendo, apesar de eu constantemente colocar a razão em frente ao que o meu coração dizia para fazer. Apesar de saber que era algo certo, algo que poderia resultar, o meu consciente dizia que não, que era mais uma partida desta vida cruel. Comecei por arriscar, mas sempre com aquele aperto no coração de não poder resultar, de acontecer algo em que eu não estivesse pronta para aceitar, para voltar ao estado em que estava antes. Mas, o coração falou mais alto que o meu consciente, e finalmente dei uma hipótese a mim mesma, para voltar a ser feliz. Foi a escolha mais acertada que alguma vez fiz. Eu no fundo sabia que todos os erros cometidos só poderiam dar lugar a algo certo, mas tão perfeitamente certo.
  Sabem aquilo a que se chama amor? Aquilo que nos deixa com aquela impressão no estômago chamada de borboletas? Aquilo que faz o nosso coração bater mais depressa e mais devagar ao mesmo tempo? Aquilo por que esperaram a vossa vida inteira...? É isso que sinto. Finalmente posso dizer que alguém me ama pelo que sou. Finalmente sou feliz ao lado de alguém, como nunca imaginei ser. Posso dizer que ambos estivemos à espera um do outro. As nossas histórias de vida coincidem, passámos pelos errados para nos encontrar-mos. Nós somos aquelas peças do puzzle que encaixam na perfeição, sem precisar de qualquer tipo de ajuste. Eu não sou perfeita, e ele muito menos. Mas juntos, ainda sem saber como, alcançamos a perfeição. O amor que nutro por ele é mais do que alguma vez pensei sentir. E eu sei que ele sente o mesmo que eu. Alcançar o amor numa idade tão jovem é possível, e nós somos a prova disso.
Discussões? Muitas. Parvoíces? Bastantes. Amor? O mais puro possível. Amo-te,e nunca duvides disso.

domingo, 15 de maio de 2011

"Liberta-te da tua máscara, sê quem tu és e sem medo do que os outros possam pensar." 

Já disse isto a inúmeras pessoas, e continuo a dizer vezes sem conta. Mas, a única pessoa que parece não ouvir sou eu. Continuo a viver com medo. Com medo do que possa acontecer se eu arriscar. Com medo que tudo corra mal. Com medo de aprender. Com medo de viver.

sábado, 30 de abril de 2011

The Wolf


Eyes black, big paws and
Its poison and
Its blood
And big fire, big burn
Into the ashes
And no return

We took you right
From your mother’s home
Our temple, your tomb
Can be your pick
Not pawned
The poison is blood

We’ve been calling
Black paw who’s soaring

We go out in the morning
Down the trail
To somewhere

You are the sound that I hear
We are not standing
We are falling

sábado, 23 de abril de 2011

A carta que nunca te escrevi


   É incrível como o tempo passa depressa… parece que ainda ontem estávamos os dois, juntos, num banco de jardim ao pé da minha casa, abraçados e de mãos dadas. Quem diria que já passaram quase três anos que me deixaste? Tu foste o primeiro que me fez sentir feliz, que me fez entender que não era preciso mudar a minha maneira de ser, e já para não falar nos meus defeitos… tu gostavas de tudo em mim. O meu cabelo, o meu riso irritante, o meu mau temperamento, e até os meus passatempos estranhos. Aos teus olhos eu era perfeita de qualquer maneira, até quando te tratava mal. Tu sim, eras perfeito, e eu vi isso logo no primeiro momento que passámos juntos. Nunca me hei-de esquecer do nosso primeiro beijo, na esquina onde se vira para a minha casa… nunca! Foi um momento tão mágico, tão inesquécivel. Finalmente percebi o que era sentir borboletas no estômago, sensação tão estranha mas ao mesmo tempo tão perfeita. Voltei para casa com o maior sorriso do mundo, parecia ter sido desenhado na minha cara, pois não parava de sorrir. Parecia que tinha voltado atrás no tempo e estava a celebrar o meu primeiro aniversário, ou até mesmo o meu primeiro Natal. A minha cara estava iluminada de felicidade, e o meu coração batia como nunca antes tinha batido. Nunca me tinha sentido tão feliz como naquele momento. E quando eu digo “nunca”, é no verdadeiro sentido da palavra, e foi o que realmente senti… e sabes uma coisa? Essa felicidade que senti contigo nunca foi ultrapassada. Nunca mais senti aquilo que senti contigo. Aquele batiemnto cardíaco acelarado, aqueles sorrisos que duravam uma eternidade, aquele estado de extrema felicidade. Nunca mais senti isso com alguém…
  Agora a pergunta é: porque é que me deixaste sozinha? Porquê Bruno? Porque é que decidiste que já não dava mais e foste-te embora de um dia para o outro? Eu juro, se estivesses aqui, perante mim, eu libertaria toda a minha raiva e demonstrar-te-ia sem piedade. Seguidamente, agarrar-te-ia como se não houvesse amanhã e, desta vez, não te deixava ir.
  O dia 12 de Junho de 2008 não me sai da cabeça e, por muito que eu queira, nunca irá sair. Esse dia foi quando descobri o que era sentir um coração partido, um coração quebrado por uma tristeza imensa. Estilhaçou-se em mil pedaços e nunca mais se irá compor. Sabes que a chamada da Sara ainda me assombra? Lembro-me como se a tivesse recebido esta madrugada. Lembro-me da voz enfraquecida da Sara, lembro-me da forma como ele mo disse, o quanto lhe estava a doer a encarar a realidade e o quanto lhe doía eu saber tal coisa. Lembro-me de ela ter começado a chorar e aí eu soube que algo horrivel tinha acontecido… “Não sei como te dizer isto... o Bruno morreu”.
   Nesse preciso momento não foi preciso dizer mais nada, o meu coração tinha-me caído o coração aos pés, e as lágrimas tinham sido accionadas automaticamente. Foi o pior momento da minha vida. Nunca pensei vir a perder-te, nunca! Para mim, a nossa história iria durar para sempre, tal e qual um conto de fadas, sabes? Tu foste a pessoa mais especial da minha vida, e ainda o continuas a ser. Tu proporcionaste-me os melhores momentos da minha vida. Tu fizeste-me sorrir novamente, fizeste-me sentir a felicidades que é suposto sentirmos e até me ensinaste a ter amor-próprio. Tu foste aquele que eu esperei a minha vida inteira para ter, e quando finalmente te tive, desapareceste num ápice. Porquê Bruno, porquê?! Sempre pensei que iriamos ser para sempre, para todo o sempre…
   Outro dia bastante difícil foi o do teu funeral. Ver-te mais uma vez era tudo o que eu desejava, mas não daquela maneira. Nunca pensei que voltar a ver a tua cara me iria trazer tanta infelicidade, tanta tristeza, tanta… saudade. Só me apetecia abraçar-te com todas as minhas forças, agarrar-te e nunca mais te largar. A tua cara estava na mesma, mas o teu corpo estava fragilizado. Estavas tão sereno, tão em paz, arrisco mesmo ao dizer que parecias estar a dormir e que voltarias a acordar como se nada tivesse acontecido. Só me apetecia ir lá acordar-te e dizer que tudo tinha sido apenas um grande pesadelo, que nada daquilo tinha acontecido, e que podias voltar para os meus braços.
   Ainda hoje me pergunto onde foste buscar tamanha coragem para fazer o que fizeste, e o porquê de o teres feito. Imaginas o quanto difícil foi para mim? O que passei? Deixaste-me despedaçada e incapaz de ter mais alguém. Mas eu não estou a escrever esta carta para te arreliar e mandar vir contigo, mas sim para finalmente exprimir tudo aquilo que sinto e senti contigo, independentemento do que fôr, raiva ou amor.
   Guardarei para sempre aquele último beijo, até que nos encontraremos novamente. Eu sei que ainda me visitas enquanto durmo, enquanto eu te visito enquanto sonho e relembro todos os nossos momentos, bons e maus. O sentimento que nutro por ti é inexplicável, e tu fizeste-me crescer enquanto pessoa, e fizeste-me ser quem sou hoje. E, por isso, agradeço-te Bruno Santos.

07/09.02.11

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"a kiss speaks of future pleasures, and he too would seem to say: this is my promise.."